Consultora de estratégia C-More, fundada por Carolina Almeida Cruz e Carina Abreu, pretende duplicar número de clientes para 100 até ao final deste ano. ESG e IBM foram as duas siglas que automaticamente soaram a oportunidade de negócio para as empreendedoras portuguesas Carolina Almeida Cruz e Carina Abreu. Cofundadoras da consultora C-More (“Ver para além do óbvio”), ambas são responsáveis por desenvolver um plano matemático que mede o grau de maturidade sustentável ambiental, social e de governança das empresas, independentemente da sua dimensão, sector de atividade ou exigências regulatórias. A partir de 497 métricas num Excel, a dupla e a gigante tecnológica norte-americana transformaram-nas em tecnologia e dispuseram a informação estatística num dashboard que diz aos empresários se e como estão a cumprir as métricas verdes, de responsabilidade social e de organização corporativa.

Temos o prazer de anunciar que hoje, a partir das 17h00 nossa CEO Carolina Almeida Cruz estará moderando o evento de lançamento do Portfólio de Inovação INOVAR® OEIRAS no Auditório Taguspark, em Porto Salvo, com a presença do Prefeito, Isaltino Morais, e do CEO da Global Village World, Sven Boermeester. Não perca o evento de hoje que lança um portfólio único e pioneiro em Portugal, que celebra mais de 100 histórias de sucesso do conselho de Oeiras. Junte-se a nós para fazer parte do maior ecossistema de inovação do país.

As empresas listadas na bolsa geralmente publicam, todos os anos, longos e pesados relatórios de sustentabilidade em que, geralmente, os dados em que essas organizações se destacam positivamente. No entanto, na infinidade de páginas de informações, nem sempre os dados são apresentados de forma clara que permite a comparação com empresas do mesmo setor.

C-MORE, em parceria com EXAME, tem o prazer de apresentar nosso evento local para o Fórum Mundial de Dados da ONU 2021, cujo tema é "Avanço da Sustentabilidade através do Poder dos Dados". Moderado por Margarida Vaqueiro Mendes, jornalista do EXAME/Visão, o evento irá reunir especialistas de diferentes origens para discutir a importância dos dados para apoiar negócios mais responsáveis e para uma economia e sociedade mais sustentáveis. Os participantes serão convidados a tirar dúvidas e participar o máximo possível.

Se efeitos ambientais previsíveis já se fazer sentir e a ansiedade climática é uma realidade, os efeitos sociais ainda não são verdadeiramente compreendidos por todos. O título de exemplo, pensemos que a crise provocada pela guerra civil na Síria lançou para a Europa cerca de um milhão de refugiados. Como as Nações Unidas estimam que em 2050 estão cerca de 200 milhões os refugiados do clima, oriundos da Ásia, África, América Latina e demais destinos onde a subida da água do mar, as temperaturas e fenómenos climáticos são extremos tenham um efeito devastador sobre as populações mais frágeis e com menores possibilidades de adaptação e sobrevivência.

A economia global de mercado não se rege por princípios de sustentabilidade se seu funcionamento esgota os nossos recursos ambientais e explora os nossos recursos humanos. Sem uma mudança significativa na mentalidade e comportamento das empresas, investidores, setor público e consumidores, estamos construindo um futuro de grande escassez, onde não faltará apenas tequila.

O Podemos discute a situação política do Afeganistão, a incapacidade de um Estado em suporte à vida há dois séculos incapazes de lidar com ameaças intere externas, a falhada experiência democrática que causou um conflito prolongado militar que matou milhares de pessoas e custou 822 mil de milhões de dólares para os EUA. Até podemos discutir a estratégia equivocada na contenção das forças talibãs na região. Há quem queira apontar o dedo, encontrar culpados – nos EUA, na Rússia –, mas a verdade é que não importa quem errou no Afeganistão: erramos todos se ignorarmos uma das maiores crises humanitárias nos nossos tempos.

Antes as empresas podiam ignorar (apesar de não deverem!) os impactos negativos dos direitos humanos em suas operações e/ou cadeia de valou, hoje a mitigação e prevenção de riscos de direitos humanos e trabalho escravo não são uma questão moral ou de moda: são uma própria questão de sobrevivência da empresa.

Felizmente, muitos de nós querem se tornar cada vez mais conscientes e mais inteligentes, enquanto consumidores, empresas, fornecedores, sem hipotecar o planeta ou as pessoas. Tomar decisões sustentadas e informadas pode parecer uma tarefa impossível –– afinal, as outras partes do mundo ficam tão longe! – sobretudo quando a grande marcas falham na transparência sobre a cadeia de valor e a informação sobre o assunto está dispersa e convenientemente escondida.

Na C-MORE, acreditamos em empresas com propósito em que nenhum ser humano deve ser prejudicado na produção de bens e prestação de serviços no seio das cadeias de fornecimento globais. O nosso objetivo é contribuir para erradicar a escravidão moderna e todas as suas formas, tais como o trabalho forçado e a exploração sexual, que afetam 16 milhões de pessoas nas cadeias de abastecimento do setor privado, alinhadas com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8,7.

Os Prémios Portuguese Women in Tech constituem um momento de celebração para a comunidade tecnológica portuguesa e pelo trabalho realizado nos últimos anos. É, no seu cerne, uma iniciativa da comunidade e para a comunidade. A fase de votação dos prémios em 2021 encerrou na semana passada com mais de 11.000 votos.

Temos orgulho em anunciar que o nosso projeto Humanity é semifinalista no Concurso Europeu de Inovação Social deste ano, escolhido entre mais de 560 participantes em toda a Europa. O nosso projeto vai ajudar a Europa a desenvolver 'Competências para o Amanhã'! Este projeto é o resultado de uma colaboração entre a Sapana, C-MORE e Born Ethical, com uma equipa fantástica por trás: Carina Abreu, Carolina Almeida Cruz, Ricardo António e Francisca Sassetti.

Apesar de a maioria dos 40,3 milhões de casos de escravatura moderna no mundo afetarem pessoas de contextos desfavorecidos, em risco de pobreza, e em países em desenvolvimento, há também casos de escravatura moderna entre pessoas privilegiadas, ricas, e de países ocidentais. É o caso de Britney Spears - o que pode parecer absurdo. Carolina Cruz e Francisca Sassetti, investigadoras e doutorandas na área de negócios, sustentabilidade e direitos humanos, refletem sobre esta e outras situações. (...)

Uma em cada cinco peças de algodão no mercado global de vestuário são produto de trabalho escravo da população uigur. As marcas que promovem coleções conscientes e de empoderamento das mulheres ocidentais são as mesmas que financiam o atentado aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres uigures.

A indústria da moda tradicional baseia-se num modelo de negócio intrinsecamente extrativo. Está focada em produzir grandes volumes que resultam em mais desperdício(...) Um número crescente de empresas está agora empenhado em mostrar que as empresas não têm que escolher entre um ótimo design e a responsabilidade social e ambiental - a VEJA é uma delas.

Portugal tem feito um progresso significativo em termos de sustentabilidade ambiental através da aposta em energias renováveis. Iniciativas como a Central Solar Fotovoltaica de Amareleja contribuíram para que, entre janeiro e julho de 2020, a produção de energias renováveis suprisse 60% da necessidade energética portuguesa. Mais a Oeste, em Odemira, as discussões sobre a sustentabilidade ambiental continuam, desta vez focadas em estufas de agricultura intensiva.

A escravatura moderna surge em muitas formas e o trabalho forçado é apenas uma, mas que afeta 24,9 milhões de pessoas - uma realidade que está frequentemente ligada à indústria do chocolate. A maioria do cacau provém de algumas das nações mais pobres da Terra, enquanto os caprichos dos países industrializados querem o chocolate barato. A procura crescente leva os agricultores que colhem cacau a condições de pobreza extrema e, mesmo que algumas empresas se recusem a admiti-lo, as crianças continuam ainda hoje a colher cacau, trabalhando em condições de escravatura, uma vez que este é o último recurso para manter os preços baixos. (...)

A certificação B está a tornar-se numa forma de distinguir as empresas tradicionais daquelas que estão comprometidas com um conjunto mais amplo de valores, garantindo que este compromisso seja autêntico sem a necessidade de analisar cada palavra escrita pelas empresas.

Junte-se a mais de duas dúzias de profissionais de diferentes áreas, para refletir a importância da sustentabilidade em resultados concretos e ajudar as empresas a deixar de pensar nesta questão como algo que tem de ser acrescentado ao ADN da empresa: A Closer é uma das empresas que já se encontra nesse caminho e Ricardo António, Head of Born Ethical, salienta o envolvimento da sociedade em torno deste movimento.